A história de uma família em meio ao tsunami que assolou o litoral da Tailândia, em 2004. Maria (Naomi Watts), Henry (Ewan McGregor) e seus três filhos iniciam suas férias na Tailândia em em busca de alguns dias de sossego no paraíso tropical. Porém, na manhã de 26 de dezembro, enquanto a família relaxa na piscina depois das festividades de Natal, um terrível barulho surge do centro da terra. Maria, paralisada, vê à sua frente uma enorme parede de água suja que vem ao seu encontro.
[SINOPSE]
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Baseado em fatos reais (este detalhe sempre me deixa ainda mais interessado pela estória, no caso, história), este é aquele tipo de filme que não importa “o que” vai acontecer (pelo titulo já imaginamos o que possa ser o tal impossível) mas “como” vai acontecer. É o efeito “Titanic”.
A cena do Tsunami em si é muito bem feita e grandiosa, com destaque aos trinta segundos de tela em blecaute quase total simulando uma vitima sem fôlego sob a água, uma versão mais longa da mesma cena do drama sobrenatural “Além da Vida”, dirigido por Clint Eastwood, com Matt Damon, indicada ao Oscar de Efeitos Visuais. E ainda temos uma outra cena, quase no final do filme, mostrando a perspectiva da mãe da família sendo arrastada pela mega onda e sofrendo todo tipo açoite da natureza. A direção de arte e fotografia também são excepcionais, mas inexplicavelmente não concorrem ao Oscar, talvez por se tratar de uma produção Espanhola.
Quanto ao elenco vale destacar a coragem de Naomi Watts em se expor sempre cadavérica e desfigurada. Ewan McGregor pouco aparece e quando o faz parece insosso e perdido. O real mérito deve ir para Tom Holland, interpretando o primogênito adolescente Lucas, que é o verdadeiro herói.
É um filme-catástrofe misturado com um drama de sobrevivência que dosa muito bem os dois ingredientes. Não tem muito mistério, se gosta do gênero pode assistir sem medo, é um ótimo filme.
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